Soneto de saudade desconhecida

Somente espero por ti, doce mal de santo amor

E é de te amar... e amar o amor que te invade

Que apenas a vida por si me toma

Desse todo bem querer, de toda essa saudade

Saudade que me quereis? A alma e o coração?

Saudade de conhecer o peso de uma estrela

Saudade das impossibilidades, do respirar submerso

Saudade da não saudade... e ainda assim tê-la!

E só te espero, doce mal de santo amor

De na vida que me seja de todo sincero

E me cubram os laços de fita a cor!

Do alimento dessa dor... o amor é mistério

Que não posso abdicar na vida, na morte...onde for!

E pela saudade do que não conheço... tolo poeta, espero!

dhália
Enviado por dhália em 27/08/2006
Código do texto: T226642