Soneto de saudade desconhecida
Somente espero por ti, doce mal de santo amor
E é de te amar... e amar o amor que te invade
Que apenas a vida por si me toma
Desse todo bem querer, de toda essa saudade
Saudade que me quereis? A alma e o coração?
Saudade de conhecer o peso de uma estrela
Saudade das impossibilidades, do respirar submerso
Saudade da não saudade... e ainda assim tê-la!
E só te espero, doce mal de santo amor
De na vida que me seja de todo sincero
E me cubram os laços de fita a cor!
Do alimento dessa dor... o amor é mistério
Que não posso abdicar na vida, na morte...onde for!
E pela saudade do que não conheço... tolo poeta, espero!