soneto incondicional

quem dera não fosse

espinho ou pedra seu nome

e a cruz somente rosa

iluminando a volta

quem dera o perdão

não doesse pois desnecessário

e a visão ficasse

sem a sombra da foice

quem dera não durasse

esse resíduo da escolha

e a liberdade transbordando

suprimisse a fome quem

dera o verbo se refazendo e a luz fosse

o unico idioma

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 21/05/2010
Código do texto: T2269883
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