Na casa sem criança

Na casa sem criança

Tem tudo seu devido lugar

Tem ventos audíveis no portão

Tem plantas crescendo no oitão

Na casa sem criança

Não há com quem ralhar

Podem-se ler antologias

Durante todo o dia

Porem na casa sem criança

Tem-se o risco de fantasmas indolentes

Vindo morar com a gente

Na casa sem criança

Sempre há um triste pesar

De as vezes não ter a quem amar.