Perdeu-se a nau…

Ao mar alto a sua nau ruma;

Arde no seu peito a ver partir…

Já aos poucos, perde-se na bruma…

Vai louca… pois ele a vê sorrir.

Enfrenta tempestades mentindo,

as suas velas já esfarrapadas…

Novas águas, ela vai abrindo…

Velha… mas quer novas caminhadas.

Perdeu o encanto e novidade,

a pobre nau, que tanto sonhou…

Perdeu o seu homem na maldade.

Uma outra nau para si tomou,

velas lindas, que são realidade…

Tanta milhas… por si, viajou…

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 29/08/2006
Código do texto: T227746