Saudades do sertão

Nestes versos, meu amor, meu peito chora

De minha terra, a casa, o ribeirão

Uma horta no quintal _meu sertão

Tudo tão distante, tão bons agora

O meu mundo era calmo, gigante

De amigos no terreiro, um fiel cão

Uma lua branca, meu violão

Eu, emaranhado em teus olhos, teu amante

Quando o sol descansava no poente

Manso, aconchegava-me no batente

E ficava ali abraçado contigo

A saudade é meu maior castigo

Nesta cidade grande, sem teu amor

Consumido de lembranças, de dor

Teresa Cristina flordecaju
Enviado por Teresa Cristina flordecaju em 28/05/2010
Reeditado em 29/05/2010
Código do texto: T2286111
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