Doces lembranças



Elas são assim; doces, açucaradas...
São suaves como o canto de ninar,
Deslizando sob árvores copadas
Observando o silêncio do luar...

Retratos pendurados a nos olhar
São Poetas vigiando, camaradas...
Mãos suspensas deslizam a chorar;
Rosto esvaindo em dor acumulada...

Estrelas acompaham cada passo;
O céu azul invade o mar tão calmo
Com lembranças de ontem no santuário;

Fecho agradecida esse meu abraço
E conto-lhe segredos em cada palmo
Das doces lembranças do mostruário.


MVA
Enviado por MVA em 03/06/2010
Código do texto: T2296469
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