O Marisco ( Dando um outro sentido a INTENÇÕES)

Está vendo aquele velho coqueiro

Com seu tronco se envergando pro mar,

Não foi o tempo eterno e traiçoeiro,

Nem foi o vento, numa lufada de ar.

Antes reto para o céu e altaneiro

Querendo a lua nas nuvens beijar,

Mas o sol mais forte e traiçoeiro,

Encandeou o seu belíssimo sonhar.

E o mar grandiosamente e rasteiro,

A areia dos seus pés começou a tirar,

A mando da lua, querendo primeiro,

Com as águas bravías, um pouco brincar,

Num bater das água como um padeiro,

Batendo a massa, pra lá e para cá