O CÉU DOS AMANTES

Em meio aos meus sonhos e fantasias,

carreguei comigo uma alma vibrante,

a qual sempre manteve-se constante,

distribuindo anseios de alegria

Andava em regozijo que se via,

adentrar aqui mais que triunfante,

do que mostrava-nos o seu semblante,

daquele que nesta fausta vivia.

Foram-se os tempos onde a formosura,

parecia feita de diamantes,

com beiradas de sensível ternura.

Tínhamos, então, olhos tão fascinantes

d’onde centelhas de rara candura,

abrilhantavam o céu dos amantes.

Marco Orsi