PRISIONEIRA DE AMOR

Nesse portal de grades mais douradas

Em que prisioneira me senti...

Lá onde sonham musas, lindas fadas

Em sonhos eu confesso. me perdi

Minhas lágrimas correm destiladas...

Das fontes da minh’alma que te abri

E nas lendas das mouras encantadas

Neves do coração eu derreti!...

Eu vi dunas e montes de saudade

Deslizei no trenó da liberdade…

Sonhos de solidão! De viver só!

As lágrimas brincaram no regaço,

Pérolas preciosas num espaço…

De ser Mulher e Mãe e ser Avó!

Maria José Fraqueza - Portugal

zezinha
Enviado por zezinha em 01/09/2006
Código do texto: T230173