PRISIONEIRA DE AMOR
Nesse portal de grades mais douradas
Em que prisioneira me senti...
Lá onde sonham musas, lindas fadas
Em sonhos eu confesso. me perdi
Minhas lágrimas correm destiladas...
Das fontes da minh’alma que te abri
E nas lendas das mouras encantadas
Neves do coração eu derreti!...
Eu vi dunas e montes de saudade
Deslizei no trenó da liberdade…
Sonhos de solidão! De viver só!
As lágrimas brincaram no regaço,
Pérolas preciosas num espaço…
De ser Mulher e Mãe e ser Avó!
Maria José Fraqueza - Portugal