Retorno
Caem no chão as folhas deste ambiente,
Que partem ao solo a dar nova vida,
Oposto do corpo que pousa à minha frente
Que adentra à terra tal qual uma ferida,
Ferida aberta, que traz impureza,
De tanta impureza, envenena a terra,
E na tua alma, a dor e tristeza,
Que um dia causaste, e agora te infesta,
Teu sorriso falso agora se extingue,
Palavras profanas não mais me atingem,
Da foice de trevas sofrestes o corte,
Então cai teu espírito em lago de fogo,
Arda incandescente, sem mostrar remorso,
O que destes na vida, que sofras na morte.