Efêmero
Em delírios de sonho tu me apareces,
com face de anjo e intenções más,
lembrando o anjo que eras atrás,
amaldiçoou os céus e os templos celestes,
Assim como ele, és anjo caído,
de tanta maldade, de tanto esplendor,
degustas o riso quando causas dor,
por suas ilusões, em que tenho vivido,
Caído já estás, e mais vais cair,
o tempo jamais será eterno a ti,
e junto com ele hás de apagar,
Aproveita, vil anjo, teu breve sorrir,
para longe tua vida já está a fluir,
justiça que tarda, não vem a falhar.