Cavalos Soltos

E agora fechei porta do tempo

Aos cavalos soltos e selvagens

Mais velozes que todo o invento

Fustigam minhas tantas imagens

Ora, e agora? Saltei a barreira

Qual amazona desarvorada

Sinto o tempo vil em minha esteira

Num tropel lúdico em debandada

Encontro os campos sem pastores

Meu cavalo fareja a dúvida

Dos medos trôpegos, velhos amores

Parto ao encontro, do eterno vento

Para guardar os cavalos no pasto

Pois é vital, prender meu dia no tempo

Nadilce Beatriz
Enviado por Nadilce Beatriz em 10/06/2010
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