Novos escravos

Seguem atônitos caminho,

seguem sempre em confusão,

sedados, não sentem espinhos,

fica a dor no coração,

Coração que eles renegam,

que só bate por bater,

como máquinas se entregam,

iludindo o viver,

Da rotina são escravos,

Escravos sem reclamar,

como o Negro reclamou,

Do mel não vejo nem favos,

vejo o mundo transformar,

nasce então o homem-robô.

Sapo
Enviado por Sapo em 02/09/2006
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