Novos escravos
Seguem atônitos caminho,
seguem sempre em confusão,
sedados, não sentem espinhos,
fica a dor no coração,
Coração que eles renegam,
que só bate por bater,
como máquinas se entregam,
iludindo o viver,
Da rotina são escravos,
Escravos sem reclamar,
como o Negro reclamou,
Do mel não vejo nem favos,
vejo o mundo transformar,
nasce então o homem-robô.