Soneto de Amor II

Nunca Amor me teve assim, confesso

Quase apaixonada, do amor reticente

Em teu espaço onde unicamente me permito voar

De um amor que nem conheço, nem sei se sente!

Num mundo onde a maior beleza é duramente castigada...

... o amor... e num canteiro encostado num muro

de uma rua qualquer me dissipo em rosa

E em rosa sou mulher em todo o meu futuro!

Roubo uma flor relegada no tempo: amor teu

E nada disso faz sentido, nem esta poesia

Nada em mim faz sentido, nem o que se viveu

Em tão belo, puro, santo, casto... anjo dia

Onde Amor de todo em tudo me envolveu

Deste amor que me preenche e me alforria!

dhália
Enviado por dhália em 03/09/2006
Código do texto: T231638