Sonetinho da mulher pública
Sensata a francesa,
Linda e mal-falada,
Vestida em turquesa,
Na noite passada.
Ah! Mas que beleza,
A pele suada,
De sua destreza,
Triste e animada.
Ai doce menina!
Teu amargo sentido,
Tua voz tão fina,
Que não te delata,
Do sexo fingido,
Que quase me mata!