A Rosa e o Colibri
A rosa que te dei, há tão pouco nascida,
É a minha promessa de um novo amor,
Era do colibri a flor jovem preferida,
Ainda assim a busquei a seu favor...
E como outras que se foram no jardim,
Apesar de muitas vezes, serem ouvidas,
As lamúrias da ave em pouso no jasmim,
Nunca esquecerás meus votos em baladas.
Oh! Conserve esta rosa, com toda a cautela,
Tua respiração pode alongar a dela;
Toda vez que ela ouvir teu anélito brando,
É o que digo e para ti com brado canto,
Pois se te quero, é bem perto e me beijando,
Na conjectura de um beija-flor voando.