Soneto de efemeridade

Onde, segredem-me as estrelas, começa a felicidade?

Onde exatamente, em que ponto, a felicidade começa?

Começaria com o amor? Com um sorriso indeciso?

Depois da vida é preciso suportar as horas... com pressa!

A vida, como a conheço, abandona-me!

Para amá-la é preciso conhecer a vida

É preciso encará-la de frente, sempre

Conhecer bem a vida para odiá-la... Chamar-lhe amiga!

Sempre existirão os anos... sempre

Sempre existirá o amor... sempre

Sempre existirão as horas!

As horas onde a mais profunda tristeza alimenta-me

As horas em que me dissipo e amo-te

As horas em que penso em ti... e que passam!

dhália
Enviado por dhália em 04/09/2006
Reeditado em 04/09/2006
Código do texto: T232898