AMOR REBELDE





Oh, quem me dera nunca ter querido
Sentir de novo, num fulgor, aquela chama
Aquele ardor que queima e não balsama
No faiscar revolto em que te brilho

Oh, se eu pudesse, te soltar, amor cativo
Em que carente de ti, sou mal cuidada
Ao chicote do poder, subordinada
Castigando o coração sem ter motivo

Me dê urgente o direito à euforria
Me livra dessa dor em rebeldia
A me prender nesse querer tão insensato

Dor que ao invés de me deixar muito mais quieta
Pouco te importa e assim mais me alfineta
Enquanto mais eu suporto, mais me abato

Graciley Vieira Alves
Enviado por Graciley Vieira Alves em 22/06/2010
Reeditado em 21/07/2010
Código do texto: T2334317