JURAS



Das promessas d’amor que agora faço,

nas noites que eternizam em tua luz...
Sob rocio dos ares que nos seduz,
traduzem o que sinto no teu abraço.
 
Tantos e calorosos que me envolvo,
perdida nos anseios do querer mais,
que o tempo envergonhado se desfaz,
porque pra tanto amor, se torna pouco.
 
Entre suspiros do desejo puro
e ais desconcertantes que me dera...
Saiba que jamais amei assim, eu juro.
 
Vivemos nossa vida em sonho incerto.
Gritar nosso segredo eu quisera...
Mas quanto mais eu calo, mais acerto.

 
Bom quando interagem à poesia.Obrigada aos amigos Miguel Jacó e Fernando A. Couto pelos belos versos deixados.

Nunca antes fui assim assediado,
Tão veladas foram tuas investidas,
Não denotas dos desejos os afagos,
Nem permites remexer velhas feridas.

Mesmo antes não me fora sedutora,
Desposastes do meu tempo aguerrido,
Conduzindo-se de forma equilibrada,
Desvendando sem saber tão atrevida.

Te envergonhas por sentir ao me beijar,
Uma chama que enleva ao corpo inteiro,
E me juras, este sentir foi o primeiro.

Acordado eu sentia estar sonhando,
Enxergava o teu ser me apalpando,
E jurando, de amor estar me falando.

                          Miguel Jacó


 
     
 

Não faças juras, nem tenhas medo
e calar não sei se é mais certo,
pois para ninguém é mais segredo.
Gritar talvez fosse o mais correto.

Guardas um amor que eu preciso
e o tempo na sua velocidade,
enquanto eu também indeciso,
deixo escapar nossa felicidade.

Não me deixe calado, sofrendo,
com alma e coração só querendo,
aquilo que nenhum de nós dois diz.

Além do teu abraço e do teu beijo,
tudo que, na vida, mais desejo,
é te dar amor e fazer feliz.

                    Fernando Alberto Couto


 
 
Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 01/07/2010
Reeditado em 01/07/2010
Código do texto: T2351168
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.