À BEIRA DA GUILHOTINA




Solitárias, num contato imediato
Rogo à todas, nesse caso de emergência
Em respeito à liberdade e à prudência
Um conselho, num pedido delicado

Eu de noiva, frente à Igreja, aqui vestida
Desprendendo do estado de solteira
Creio que possa fazer uma besteira
Ao tentar essa virada destemida

Pois que estou à beira dessa guilhotina
Onde tantas cabeças já rolaram
No arregalo bem depois que se casaram

Digo "NÃO' para sair dessa rotina
Do acréscimo no rol das desquitadas
Das traídas, humilhadas, mal amadas!
Graciley Vieira Alves
Enviado por Graciley Vieira Alves em 03/07/2010
Reeditado em 08/07/2010
Código do texto: T2355805