TERNURA NÃO CORRESPONDIDA





Cada vez que expresso o que eu sinto
Na delicadeza em que te trato
Todo o sentimento abstrato
Vai exposto e jamais extinto

No entanto, eu logo percebo
Que o meu coração capacitado
De repente fica bloqueado
E anulado pelo que recebo

É que tem algumas criaturas
Desde quando foram geradas
Não se dão tão bem com a ternura

Só aceitam serem maltratadas
Só se sentem bem se mal-amadas
Desprezando até as almas puras!
Graciley Vieira Alves
Enviado por Graciley Vieira Alves em 05/07/2010
Reeditado em 09/07/2010
Código do texto: T2358681