A CRUZ DO MEU AMIGO



Quão pesada essa cruz, por percorrer
O martírio que se impõe à essa vida
Como um corte tão pungente na ferida
Que o destino nos deixou por entender

Nesse peso, cambaleante, sobre os passos
Percorrido, vai metade do caminho
Mal sabendo que não segue tão sozinho
Pois Jesus segue ao seu lado, num abraço

E eu me vejo, então assim, mais satisfeita
Por ver esse meu amigo abençoado
Dividir com outro Alguém essa empreita

Quem me dera, ser um anjo, algum dia
Na missão de te amparar, já que não pude
Carregar a cruz que tanto te feria
Graciley Vieira Alves
Enviado por Graciley Vieira Alves em 06/07/2010
Reeditado em 08/07/2010
Código do texto: T2362528