SONETO DO "ENFIM SÓS"
Se os que se amam, se aproximam, juntos vivem
Até que a morte os separe, fôra dito
Sem apelações, também, eu te repito
Sem ser metade, do inteiro, que se privem
Que se privem um do outro, até a morte
Na liberdade da metade, em rebeldia
No direito de ter a própria sorte
Sem dividir, sequer, uma alegria
Uma vida nos separa, e eu na espera
Me conformo então, nesse, "Ai, quem dera!"
De formamos, enfim, o próprio ninho
Um só acordo, te proponho, antes que eu morra
Juntos estarmos, enfim, na última alcôva
Se na vida me privei, dos teus carinhos...
(Em homenagem aos amores não-correspondidos)
Se os que se amam, se aproximam, juntos vivem
Até que a morte os separe, fôra dito
Sem apelações, também, eu te repito
Sem ser metade, do inteiro, que se privem
Que se privem um do outro, até a morte
Na liberdade da metade, em rebeldia
No direito de ter a própria sorte
Sem dividir, sequer, uma alegria
Uma vida nos separa, e eu na espera
Me conformo então, nesse, "Ai, quem dera!"
De formamos, enfim, o próprio ninho
Um só acordo, te proponho, antes que eu morra
Juntos estarmos, enfim, na última alcôva
Se na vida me privei, dos teus carinhos...
(Em homenagem aos amores não-correspondidos)