ESSA NORA, NÃO!





Duvido quem já não passou por isso
Numa entrega que até se duvidava
Chegasse a ser assim tão fascinada
Como o fanatismo e todo vício

Me diga, se acaso já conhece
Quem é que já não teve, bem guardado
Um crime de amor tão cobiçado
Que confiante embarca e não percebe

E quando, em alto mar, terra distante
Se afoga de incertezas, qual infante
Que retornar, talvez, não poderia

Vai buscar, outra mão, antes que caia
De mãe, a lhe entregar barra de saia
Que à nora, indecente, não daria
!
Graciley Vieira Alves
Enviado por Graciley Vieira Alves em 09/07/2010
Reeditado em 09/07/2010
Código do texto: T2367860
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