ESSA NORA, NÃO!
Duvido quem já não passou por isso
Numa entrega que até se duvidava
Chegasse a ser assim tão fascinada
Como o fanatismo e todo vício
Me diga, se acaso já conhece
Quem é que já não teve, bem guardado
Um crime de amor tão cobiçado
Que confiante embarca e não percebe
E quando, em alto mar, terra distante
Se afoga de incertezas, qual infante
Que retornar, talvez, não poderia
Vai buscar, outra mão, antes que caia
De mãe, a lhe entregar barra de saia
Que à nora, indecente, não daria!
Duvido quem já não passou por isso
Numa entrega que até se duvidava
Chegasse a ser assim tão fascinada
Como o fanatismo e todo vício
Me diga, se acaso já conhece
Quem é que já não teve, bem guardado
Um crime de amor tão cobiçado
Que confiante embarca e não percebe
E quando, em alto mar, terra distante
Se afoga de incertezas, qual infante
Que retornar, talvez, não poderia
Vai buscar, outra mão, antes que caia
De mãe, a lhe entregar barra de saia
Que à nora, indecente, não daria!