Autoral

Corre no meu sangue uma força

Da fúria dos índios dessa terra,

Os sons dos atabaques dos negros,

Que foram exilados do seu reino.

Sou a chuva que emana tempestades,

O vento que move arreia no deserto.

Abençoado pelos deuses da trovoada,

Da guerra, qual eu vivo dia após dia.

Sou a arte dos meus ancestrais,

Que movem as galáxias do universo

E fazem os astros indestrutíveis.

Sou a misericórdia dos que rogam,

Dos incrédulos, que tanto peregrinam

Pelo indelével dos erros no passado!

RamonMorays
Enviado por RamonMorays em 11/07/2010
Código do texto: T2371294