Quando Tu Findas

De tantas formas, ah! De tantas formas

Sei saber-te, se sábio sou, ciente

Daquilo que te escapa: és ausente

Nas lições que o amor só lhe imputa em normas.

Regras cegas, bregas -- não te conformas.

Daí, fazes do passado, o presente:

Vai traçando anos idos à tua mente,

O que fazes de tantas, tantas formas...

Viciar-te-há venerando o veneno!

Tu não vives no país de Alice

Pra pensar que fazes caos no sereno!

Não te cala -- fala! Cuspa a chatice!

Ou, então, eu, em tom nada ameno,

Dedo em riste, condenar-te: eu te disse!

Preto
Enviado por Preto em 13/07/2010
Reeditado em 30/07/2010
Código do texto: T2375874
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