Soneto para a lua
Em cadafalsos que me permitem outorgar novos passos
vou me juntando a cada luar que me vistes vencido
Permita me olhar novamente para seus traços
nada que uma cura para o semblante ferido
Em soluços de lástimas e dor intensa
Conversando com meus próprios demonios sinceros
Vou me alimentando dos laços de sua presença
toda vez que a lua me oculta os seus sorrisos singelos
E de amargo a estimulado
gritante em cortes sepulcrais
seja lua ou noite escura
que eu nunca me deixa ao estado
de nunca te bendizer cada vez mais
em toda nosso amor até a sepultura!