Sã sobrevivência.

Em vôos tu te lanças, oh! Minh’alma!

Em busca da ilusão que determina

Se há de reviver a pequenina

Esperança que ao voar, toques a calma.

Que trará à sua vida a paz divina

De quem ao certo a mansidão espalma

Qual renascer para o amor, sem trauma,

Num corpo de mulher, com a fé de uma menina.

Plane sobre o eu que te ostenta

E dele, faça tua, a inocência,

Que dá a velha asa, novo rumo.

Os riscos, eu contigo, os assumo,

Em ir buscar pela sã sobrevivência

Da imensa união que nos sustenta.