Silêncio da Alma (T876)

Freio meu ímpeto em relação a você

já não sabe mais este coração o que fazer

toma rumos que se bifurcam pela frente

é difícil mas são escolhas somente.

Paramos diante do que a vida apresenta,

não queremos mas ela nunca é lenta,

passa como um vendaval, quase não a vemos,

quando vem em tempestade é onde sofremos.

Neste sofrimento posso até desmoronar

não sei ao certo como e onde vou chegar

pois são trilhas de pedras e espinhos.

São rumos infinitos nestes caminhos,

onde a esperança do novo é distante

e agora me calo num silêncio constante.

Alexandre Brussolo (27/07/2010)