O FIM DE UM CORAÇÃO



O meu, nem pôde ser logo enterrado
Nem virou peça de algum museu
Só sei que suspirou, depois morreu
Quando devia ser canonizado

Pois ele me dizia "amar é arte"
Onde os corações morrem cremados
Temperaturas altas, mal amados
Que aqui jaz devido a um enfarte

Parada fulminante, irreversível
Dos que somente tentaram o impossível
Num explodir de tanta emoção

Emoções, que enfim, enobreceram
Mediante outras que depois enfraqueceram
Esse finado e pobre coração

                                           (Para o texto "Visite o Museu" de HDel)
Graciley Vieira Alves
Enviado por Graciley Vieira Alves em 03/08/2010
Reeditado em 04/08/2010
Código do texto: T2415229
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