DESAMOR EM PSICOLOGIA CONSTESTÁVEL
Ante tudo que no mundo é parco e resumido...
E que a vida cônscia por si só ignora e esconde,
Minha voz a te declarar assim, quase sumida...
Anunciou o meu cego amor, não sei por onde...
Por tudo que é nobre, porém não reconhecido,
Chorei meu pranto um sentimento ignorado...
E malogrei minha sorte por não ter esquecido
Quem, por mim, quisera nunca ter sido amado!
A quem tanto eu dediquei a pérola mais linda...
Dos meus sonhos que em meu peito guardo ainda...
Na espera infinda de dedicá-lo a não sei quem!...
Porque tu, por mais que eu insista em desengano
Sequer percebe tal desamor que causa dano...
E ainda se concebe ser apoio para alguém!
autoria: SIRLEY VIEIRA ALVES
(Inspirada no perdido amor alheio
Se fez a porta-voz e o talismã
Imantando, tão sofrido, o mesmo anseio
Num soneto dedicado à própria irmã)
Ante tudo que no mundo é parco e resumido...
E que a vida cônscia por si só ignora e esconde,
Minha voz a te declarar assim, quase sumida...
Anunciou o meu cego amor, não sei por onde...
Por tudo que é nobre, porém não reconhecido,
Chorei meu pranto um sentimento ignorado...
E malogrei minha sorte por não ter esquecido
Quem, por mim, quisera nunca ter sido amado!
A quem tanto eu dediquei a pérola mais linda...
Dos meus sonhos que em meu peito guardo ainda...
Na espera infinda de dedicá-lo a não sei quem!...
Porque tu, por mais que eu insista em desengano
Sequer percebe tal desamor que causa dano...
E ainda se concebe ser apoio para alguém!
autoria: SIRLEY VIEIRA ALVES
(Inspirada no perdido amor alheio
Se fez a porta-voz e o talismã
Imantando, tão sofrido, o mesmo anseio
Num soneto dedicado à própria irmã)