Soneto de amor que se almeja

O amor, esse que me insiste, eu não o quero

É só querer-te que me parte a dor

O amor, esse que conheço, eu não o busco

Prefiro o gosto do nada, em vulcão dissabor!

O amor, esse que busco, não me encontra

O amor, esse que anseio, não me existe

E se existisse esse amor, meu amor chamaria

Esse amor que me busco e me persiste!

E infame sou de na vida pra sempre penar

Que só por amar o amor que não tenho

Destinada na terra pra sempre esperar

Por este amor que me encanta e tanto me empenho

E esse que conheço não me serve, não me pode salvar

Prefiro o gosto do vento, enquanto me tenho!

dhália
Enviado por dhália em 17/09/2006
Código do texto: T242076