AOS POETAS DO RENCANTO e POETIZAS DE ENCANTO
Exponho aqui o que gerou este meu oficio
Neste universo de versos que é o Recanto
De poetas brilhantes que escrever é vício.
E derramamento de almas das poetizas de encanto.
Aprendi que o fazer poético é sacerdócio puro
Próprio de vestais aladas dos míticos sentidos
E de guerreiros que impunham versos de aço duro
Derrubam moinhos de Quixote, em leitos contidos
Eu, cá pequenino, ousei-me a tanto neste céu canoro
Nadei em mar de desejos, naveguei nos sonhos, cantei
Meus versos, gritei tão alto que imprimi ali as digitais.
Deito fora agora a minha ousadia, vou para onde moro
Onde a Lua nasce, lá nas bandas do Castelo, e ficarei
A assobiar meus cantos, versos e sei lá eu, o que mais.
OBS: Este texto é para todos os poetas do Recanto, onde expuz 100 dos meus urros...