Ajude-me

Sonhamos e quando a memória não estuda

Guardando deste sonho todos os encantos

Evitando assim derramar nossos prantos

No regaço real, da vida recém desnuda.

Se contigo é o sonho, por favor, me acuda

Pois agora acordado pra você adianto

Que meu sonho simplesmente agiganto,

Tornando minha boca grande e aveluda.

Não me deixes sozinho, pois eu abrilhanto

Com o verso que da língua solta desgruda

E brota da garganta como um só canto

Sonoras rimas de amor em crise aguda,

Entretanto se tu não queres meu quebranto

Para esquecer-te, Por favor, me ajuda.