Soneto de juventude

Me ampara a juventude e me protege

A inexperiência dessa idade efêmera.

A vida desregrada que me rege,

Oxalá seja eterna primavera!

Nunca fui tão feliz e nem pudera,

Troquei rotina pela vida adrede,

Qualquer mulher pra saciar a sede...

Ó liberdade! Somos um eu e a esfera!

Ainda há muito tempo pra sonhar,

E defender a nossa juventude.

Ainda há muitos beijos pra roubar!

Antes que nos alcance a complacência,

Vamos enaltecer nossas virtudes,

Antes que o amanhã destrua a inocência...

Cirilo
Enviado por Cirilo em 18/09/2006
Reeditado em 18/02/2009
Código do texto: T243410