Soneto de poeta que não sabe dizer o amor!

Amar e não saber dizer-te, condenar-me!

E como tolo poeta que sou, sentir-me infiel

Que se não posso em palavras transmitir o canto

do cantar do amor... que me encontre o céu!

Ser poeta e não saber dizer-te, emudecer-me!

E em dias róseos ver a rosa na rosa cor...

... deste amor... de tal amor que me encerra

Me incompleta na completude de tudo que me vai compor!

Não saber usar-te, palavra que me alforria

Para confessar a quem me resume em resumo certo!

Amar-te e não saber dizer, nem em sonho do sonho que me guia...

Falar-te! Segredar o amor que me inala e me tem liberto

do amor... que como te dedico o dedicar da poesia

que nem sei declarar-te, pois só te quero perto!

dhália
Enviado por dhália em 19/09/2006
Reeditado em 21/09/2006
Código do texto: T243676