...Amor da minha vida


Foram tantos os anos em que padecendo
Senti a perturbação de calores no corpo.
Como se pecadora, condenada ao orco,
E a vida dos sonhos, acabou vida não sendo.

Só a solidão megera tive por conforto
Mas a experiência de vida, enfim, vencendo,
Intuiu a cautela do não querer, querendo,
Para não fundear a nau em qualquer porto.

O cuidado, embora, me trouxesse mil dores
Nessa escolha ingrata de amantes e de amores
Acabou por valer-me no afã concebido.

Busquei a felicidade, mal grado ao passado.
Venturosa sou, encontrei meu bem amado,
Pois a espera me trouxe o amor da minha vida!



 

Liliane Prado

 

 

Liliane Prado
Enviado por Liliane Prado em 13/08/2010
Reeditado em 18/10/2011
Código do texto: T2436805
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