BOTO TUDO NO MOCÓ DA VEIA>

Sonetim mixuruca.

Pego meu bornal, olho pra ver se esqueci alguma coisa.

Passo “pópratapataio” no coração, tomo água na caneca,

Arregaço talagada na sinezita, cuspo, fumo cigarro de paia.

Homequámedeixe! Que a vida é muito boa, né não?

Boto tudo no mocó da veia, arrumo sim as “foiasdebanho”.

Faço embolada com minhas rimas, misturo prosa e versos.

Vixi, que nessa moqueca a malagueta vai “comêcumcoetro”

Vai dá suadouro no dinsiinfeliz que “comêcumgosto” Ah!Vai.

Corro para beira da estrada ”castraia” toda que escrevi lá.

Os poemas, as prosas, as noites de luar, os desejos e tal.

O amor não! Deixo lá envolto nas brumas, virando poesia.

Vou, porque “nunca que precisou” ficar, nem “prafazêmá”!

Nem vou barrear no mato toda hora, e ficar com “cuemflor”

“Vortáprasm’iabanda”, lá é “avequecanta”, e gente eu sou.