Soneto da miséria

Miséria: indigência, penúria ou ação vil

Tudo num balaio, salpicado por maldição

Por ação cruel, de um soberbo, explorador...

Sim a balada da maldade, da sandice...

Miséria: amargor, sempre do inocente,do incauto.

Do insano vassalo, ou do desavisado suserano.

Mas a miséria é assim, uma amiga ou inimiga

O fruto acolhedor, de um espetaculoso...dissabor.

Hoje em dia, é dela que vivem os ricos

Sem ela, como eles viveriam...seriam...existiriam...

Sim as misérias alimentam o mundo...

Hoje em dia, é dela que vivem os políticos...

Que não podem deixar de comemorá-la..

A cada dia, Viva a Miséria !!! eles brindam!!!

O.b.s Já vi um brinde à miséria, num coquetel em Brasília.

Fiquei arrepiada.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 19/08/2010
Código do texto: T2447903
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