Anjo passageiro

Em calabouço escuro,

meu sentimento puro,

vens tu, envolta em branco,

singela, a libertar,

Adentra luz no peito,

a tua mão aceito,

das trevas me levanto,

e passo a te amar,

Bate asas, vais embora,

de cinza o céu de veste,

a luz se destingia,

Céu do meu mundo chora,

no ritmo em que esqueces,

que me salvaste, um dia.

Sapo
Enviado por Sapo em 20/09/2006
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