Soneto de coração como Rosa Dália

Ando da vida tão aspirante, sôfrega

Que já agora se desprende do estômago a vontade e tanto

que a vontade se levita mas não pertence às estrelas

Pertence à terra que em ser mar é lugar santo!

Meu coração é como dália... muitas pétalas

Em camadas tantas... para serem despidas!

Pétalas, pedaços de mim a serem descobertos

De corações que formam o coração de últimas vidas!

A vontade, essa se desprende de mim, mas brevemente

Logo retorna, não repousa em estrelas

Porque não há nada que em mim um amor não tente!

Basta despetalar... como bem-me-quer o coração em flor

Que se coração é camada de pétalas de Rosa Dália

Ao despetalar o mal-me-quer se descobre puro amor!

dhália
Enviado por dhália em 22/09/2006
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