Soneto de coração como Rosa Dália
Ando da vida tão aspirante, sôfrega
Que já agora se desprende do estômago a vontade e tanto
que a vontade se levita mas não pertence às estrelas
Pertence à terra que em ser mar é lugar santo!
Meu coração é como dália... muitas pétalas
Em camadas tantas... para serem despidas!
Pétalas, pedaços de mim a serem descobertos
De corações que formam o coração de últimas vidas!
A vontade, essa se desprende de mim, mas brevemente
Logo retorna, não repousa em estrelas
Porque não há nada que em mim um amor não tente!
Basta despetalar... como bem-me-quer o coração em flor
Que se coração é camada de pétalas de Rosa Dália
Ao despetalar o mal-me-quer se descobre puro amor!