RUAS DE MINHA TERRA

Quem me dera voltar no tempo eu pudesse,

Quando criança ia para a escola de manhã;

Imagens assim o nosso coração não esquece!

Ah! À tarde! Eram os carrinhos de rolimãs...

Os ligeiros carrinhos a escrever nas calçadas,

Lindas histórias que neste meu peito encerra;

Arranhões nos joelhos, e até calças rasgadas,

Ah! É bom lembrar... Das ruas de minha terra!

Ruas de minha terra! Aconchegantes linhas...

Em rastros de rolimãs meu coração acarinha,

Fazendo que esta, hoje, velha criança... Sorria;

E, assim... Hoje, das largas ruas de minha terra,

Em derrapagens de saudade, neste peito encerra,

Em rolimãs de versos... A mais saudosa poesia!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 27/08/2010
Reeditado em 27/08/2010
Código do texto: T2463678
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