Perda de controle II
Eu tenho pena simplesmente, pena
Das crianças que hoje são nascidas
E soltas nesta destruidora arena,
Com perspectivas de vidas pedidas.
Neste palco onde todas as cenas,
São por outros senhores dirigidas,
Onde toda a sua vontade aliena,
Numa estrada vilmente invertida.
Se do passado só é visto apenas,
Que de uma mulher foste parida,
Verdade pífia, mas da alma acena
Ainda uma vontade fraca e pequena,
Que no intimo tem morada e guarida,
Mas o mundo, simplesmente a drena.
Inspirado no comentário do Mestre Jacó Filho.