Soneto de solidão

Se eu não sinto solidão, mesmo que estivesse na multidão...

Quando sorrio para ti, vejo ao longe uma mulher linda...

E como vou iludir meu coração, dizendo que assim não?

Falando que por esta pessoa cativante minha vida não finda!!!

Observei o vasto continente, e muitas femininas admiravam...

Pasmavam ao ver o sol aparecendo no horizonte, era o nascer...

Um dia novo e repleto de coisas alegres e de puro prazer...

Notei um olhar, uma palavra, um gesto, e por mim passeavam...

Mas as estrelas eram tantas no céu, que as areias do mar queriam...

Um volume mais alto no pronunciar de dizeres distantes...

E apenas neste sorriso bobo eram muito amantes...

Meus sentimentos, por certo, ao lume do luar, em dores ardiam

Clareando as trevas da negritude mais infinita e longínqua...

Sonhos de luzes coloridas, entristecidos na sua partida...

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 03/09/2010
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