Soneto de amor que basta
Eu não basto a mim... me entorpeço
Apenas a ti me basto e me enlaço
Me desfaço nesse amor que desconheço
E só você aqui... e perco o passo!
Eu, infame que sou, não entendi a poesia
Transcrita na tenra idade da minha breve mocidade
Saudade... de mim... desse que enfim dizia
ser eu e tão somente eu minha própria felicidade
Eu não basto a mim, você me basta e quase domina
Me reduz a um sorriso falso que é verdadeiro em si
Da verdade que só conhece quem ama... que a pode definir!
Eu, carente de mim... de tanta saudade que sinto
De não bastar-me e só buscar o amor que se encontra fora
Eu... que deveria encontrar o amor que me reside e que me vai embora!