Soneto de amor que basta

Eu não basto a mim... me entorpeço

Apenas a ti me basto e me enlaço

Me desfaço nesse amor que desconheço

E só você aqui... e perco o passo!

Eu, infame que sou, não entendi a poesia

Transcrita na tenra idade da minha breve mocidade

Saudade... de mim... desse que enfim dizia

ser eu e tão somente eu minha própria felicidade

Eu não basto a mim, você me basta e quase domina

Me reduz a um sorriso falso que é verdadeiro em si

Da verdade que só conhece quem ama... que a pode definir!

Eu, carente de mim... de tanta saudade que sinto

De não bastar-me e só buscar o amor que se encontra fora

Eu... que deveria encontrar o amor que me reside e que me vai embora!

dhália
Enviado por dhália em 23/09/2006
Código do texto: T247670