TRAGÉDIA

Ledo, contemplo a menina adorada,

minha fada, a mais linda enamorada.

Encanto, lhano e pequeno arcanjo

que me compõe em perfeitos arranjos.

Canção, nesta triste vida de danos,

remorsos em flechas e desenganos!

Perguntas: “Por que tão intensa dor?”

É que perdi o meu primeiro amor...

Morta no parto de nefasta cria,

que me arrancou tudo de bom que havia.

Sumi! Fugi do meu filho, o rebento!

(Então, detalho o passado, o tormento)...

Choras! Tens nojo da fera malvada!

“Saibas que sou essa cria enjeitada!”

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 10/09/2010
Reeditado em 29/09/2010
Código do texto: T2489144
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