QUANDO O AMOR CHEGA AO FIM
Quando alguém é deixado à própria sorte
Dói-lhe o corpo, e a alma necessita
De um alguém, que no coração, habita
E que pode, em nós deter, a própria morte
E a esse alguém vamos pedir, alma querida,
Proteção que passa a ser, prioridade
Quando, por um fio só, a eternidade
Do desespero, pra viver, mais se agita
Que ironia, quando ao fim, de um grande amor
O mesmo amado é também, o opressor
Que chega perto, e aumenta o mêdo, de morrer
Vemos que quando amamos tanto e totalmente
Beira no abismo, um anjo tão inconsequente
Que deveria, pelo bom senso, só proteger!
Quando alguém é deixado à própria sorte
Dói-lhe o corpo, e a alma necessita
De um alguém, que no coração, habita
E que pode, em nós deter, a própria morte
E a esse alguém vamos pedir, alma querida,
Proteção que passa a ser, prioridade
Quando, por um fio só, a eternidade
Do desespero, pra viver, mais se agita
Que ironia, quando ao fim, de um grande amor
O mesmo amado é também, o opressor
Que chega perto, e aumenta o mêdo, de morrer
Vemos que quando amamos tanto e totalmente
Beira no abismo, um anjo tão inconsequente
Que deveria, pelo bom senso, só proteger!