Coisas a Deslizar pela Alvorada
A cisma encobre a irmã de cinza
Pelo quadro que se dependura
Paisagem gasta, passado ranzinza
Caçula em pranto, ao pé a ditadura.
Mais ainda corre a lamúria
De gosto de água do mar
Chorume e sangue, fúria
Apoquenta o paraíso, lar.
Da prásina seca cor
Colostro fermentado
Com pungência e dor.
A caçula ao desfraldar se foi
Dia quente, sorriso no frechal
Dona ré freme ao picote do ‘oi’.