SONETO DE SAUDADE

E, então, do amor que na alma trazia,

E que o coração queimava em chama;

Pude sentir a dor quando ele morria,

Ultimo adeus que ainda hoje inflama.

Ferida aberta ainda hoje em meu peito,

A descompassar meu coração doentio;

Envolto numa febre, alucinado no leito,

Doente de amor, choro, e às vezes rio.

Não há remédio que cure minha alma,

Que devolva a paz e traga-me a calma,

Ao coração descompassado e doentio;

Que não sejam teus olhos, e o teu amor,

A curar-me da febre e cessar minha dor,

E, que de saudade, Choro... Às vezes rio.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 17/09/2010
Código do texto: T2503094
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