Doce poetisa
Para mim tu és quimera, miragem, magia, és amor e agonia
És doce poema, alento buscado para os versos perdidos
Para ti sou amigo, me contas segredos do teu desencanto
Entristeces-me se choras tua desventura de amar e sofrer
Para mim és o desejo das noites vadias, de amores vazia
Quando provo desse fel que é amar-te sozinho...
Para ti sou quem enxuga-te o pranto, do cruel desalento
Sou o amigo distante que ouve teus ais e conforta tua alma
Doce poetisa não teimes me rimar amor e solidão
Tens em mim quem te ame com sofreguidão
És tudo que eu quero minha mulher menina, eu preciso de ti!
Mas sei esperar, e por ti lutarei com a força dos que amam
Quero que entendas que sou teu amigo, mas estou apaixonado
Dá-me uma chance, um só dos teus dias e eu te faço feliz...